“Não podemos resolver tudo em um estalar de dedos”, justificou a Secretária Municipal da Saúde.
A saúde pública é a área que mais recebe críticas da população quando busca um atendimento humanizado, em Quixadá, no Sertão Central Cearense. O Hospital Regional Dr. Eudásio Barroso, recebe no dia a dia pacientes das cidades de Choró, Banabuiú, Ibaretema, Ibicuitinga, Quixadá e Solonópole. A estrutura física da unidade não suporta a demandada, principalmente, nos fins de semana, devido à falta de atendimento nos postos do programa Saúde da família.
Para agravar a situação da saúde dos pacientes, no setor de emergência daquele nosocômio, não há se quer aparelho de ventilador, os refrigeradores de ar estão danificados. Familiares de pacientes estão levando ventiladores para a unidade, com o intuito de seus familiares terem uma estadia mais confortável naquele ambiente hospitalar. Durante a tarde, é quase impossível permanecer no local.
No sábado passado, o setor de emergência do Hospital Regional Dr. Eudásio Barroso tinha, aproximadamente, 50 pessoas recebendo atendimento e, todos reclamando do calor. Vários familiares tiveram que levar ventiladores. Quem trabalha também reclama da situação, “não podemos fazer nada”, disse uma enfermeira que estava molhada de suor e se abanando com a receita de um paciente.
“Isso é um absurdo. Como pode tanta gente, quase morrendo, não da doença, mas abafada de tanto calor”, reclamou a auxiliar administrava Sandra de Lima Soares, 46 anos, que estava acompanhando o seu pai, um idoso de 69 anos. Ela reconhece que, nos últimos meses, não têm faltado médicos atendendo os pacientes, mas espera que a estrutura física melhore.
Para o vendedor, Jorge Luiz de Sousa, 32 anos, acompanhante de sua avó, “agora tem médico e as enfermeiras estão mais educadas, só falta melhorar a estrutura”. Ao saber da situação, a Secretária Municipal de saúde de Quixadá, a enfermeira Lívia Mara Bezerra respondeu, em um post no facebook, e afirmou que tem melhorado a estrutura física do hospital, “as prioridades estão sendo resolvidas, pois o telhado, os lençóis, os colchões, os medicamentos e os materiais não poderiam esperar”, destacou que, essas foram às prioridades nos primeiros meses de sua gestão e acrescentou, “não podemos resolver tudo em um estalar de dedos. O Hospital Eudásio Barroso sofreu muito com a demolição da sua lateral pelas administrações passadas, deixando apenas colunas, que são a verdadeira e definitiva vergonha administrativa no setor da saúde de Quixadá”, finalizou. Com relação ao sistema de refrigeração, não disse quando vai voltar. Recentemente, o hospital recebeu um novo teto.
O telefone de atendimento da unidade também encontra-se com problema há mais de duas semanas.
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