Turbulências, no inicio de mandato, está relacionada aos interesses pessoais e corporativos de “aliados”.
Antes de tudo gostaria de mencionar que não estou reativando a Coluna Política & Ação, estou escrevendo esse artigo, excepcionalmente, em face ao momento político que é delicado e importante para o município de Quixadá. Com 55 dias da nova administração municipal, muita coisa vem acontecendo de forma surpreendente, como a saída prematura de quatro secretários, que aceitaram os cargos e deixaram as pastas, para a surpresa da maioria da população.
Alguns de vocês que ora lêem esse artigo, já parou um pouco para pensar sobre os verdadeiros motivos que levaram alguns a demissão, ou renuncia dos cargos? Não vale o “eu ouvi falar”. Já se perguntaram por que topou ou porque simplesmente deixou a pasta? Muitos acreditam, piamente, nas interferências de outros, mas concretamente, os interesses são de outros, somente, ou existem também interesses pessoais de quem ocupa cargo público? Os privilégios, o corporativismo, fisiologismo e o “loteamento” de cargos não pesam também na balança?
Não estou questionando os méritos e nem a competência dos que aceitaram o desafio de ajudar a cidade, mas subitamente, desistir e/ou no caso de quem foi demitido, bradar nos meios de comunicação que foi pressionado a sair, e nossa população fica sem entender os verdadeiros motivos que levaram as saídas repentinas dos secretários. Mais uma vez, vamos a retórica de que interesses existem, de ambos os lados, sejam eles políticos, pessoais e coorporativos. Se há o compromisso de ajudar a cidade então, vamos dar crédito ao novo prefeito. Quixadá não pode mais viver, e nem se dar ao luxo de fracassar novamente. Esse rapaz, o João Hudson, foi eleito com o voto da maioria e, na minha humilde opinião, precisa ser ajudado. Não receber criticas mesquinhas, que nada contribuem com os rumos que nossa cidade merece.
Acredito, honestamente, creio que, se acabarmos com as futricas e esse jogo de querer tirar casquinha da administração deveremos conquistar grande progresso para o município. Não dá mais para ficar tentando agradar seu sicrano e seu fulano, que adesivou o carro e foi para as carreatas, esperando encaixar um parente dentro da administração. Só lembrando, prefeitura não é cabide de emprego, os funcionários devem ser concursados e aqueles que aceitaram o desafio de mostrar serviço para a população, que o façam para receber o bônus do seu sucesso como administrador.
Finalizando, peço a população de Quixadá que contribua com sua cidade, faça sua parte, uma cidade não depende tão somente do prefeito e das ações municipais, gestos simples como recolher o lixo de maneira adequada, respeitar as leis de trânsito, respeitar a lei do silêncio, não obstruir as calçadas, não jogar canos de esgoto para a rua e tantas outras ações individuais, alavancariam nossa cidade para outra realidade. Esqueçamos as querelas de político “A” ou “B”, isso é passado.
Fabio de Oliveira
Colunista
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