Matou a esposa, avisou onde o corpo estava, disse o motivo e depois morreu afogado.
A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costuma compartilhar o mesmo teto. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor e a tristeza do ódio. E a morada sobre o mesmo teto. Dependendo dessas fases contrastantes, ela pode ser um centro de referência, onde se busca e se vivencia o amor, ou um mero alojamento como uma de Senador Pompeu, no Sertão Central cearense, onde esposo e esposa serão enterrados em locais diferentes devido a circunstancia de um enlace conduzido por força de litígios, dessabores e falta do encanto do amor.
A tragédia foi registrada na pequena localidade rural de Genipapeiro, onde o agricultor Reginaldo Cirilo e Carvalho, vulgo “Naldo”, 42 anos, enciumado e acreditando que a sua esposa estava tendo um caso extraconjugal, revolveu tomar a atitude mais esdruxula, matou a com dois tiros. Francisca Erivalda Bernardo de Lima Carvalho, 39 anos, natural de Quixeramobim, residente na Rua da Lagoa, na Vila Braga em Senador, morreu sem ter a chance de se defender da fúria do “amor”.
Conforme o escrivão Marcio, lotado na Delegacia regional de Polícia Civil de Senador Pompeu, o assassino após cometer o delito, pediu água em uma residência e ali tomou dois litros, “em poucas palavras o homem disse que o rapaz que serviu água que avisasse onde o corpo estava e o motivo seria porque ela estava dando ‘trabalho’ a ele”, disse o escrivão que acredita que a expressão trabalho cogita traição.
A polícia iniciou buscas com objetivo de prender o homicida e poucos minutos a equipe já estava em seu encalce, momento que o homem ao perceber que seria preso se jogou com a sua moto em uma ribanceira, logo em seguida tirou a roupa e pulo dentro de um açude e morreu afogado.
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Mais informações:
Delegacia de Polícia Civil em Senador Pompeu
Rua Francisco Leandro
Contato: (88)3449-1324
