Jornal O povo destaca o aumento da violência no município de Quixadá

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Jornal diz que as vítimas apenas fazem os registros das ocorrências na Polícia Civil.  

Registros de ações violentas tornam-se corriqueiros, sob protesto das populações, que reclamam da ineficácia da estrutura de combate e do quadro de impunidade que prevalece

Placas de sinalização furadas por balas, nas rodovias. Carros incinerados após assaltos, helicóptero da policia sobrevoando os bairros. São fatos corriqueiros, que os moradores destas cidades parecem já se acostumar. Mesmo assim, muitos vivem com medo, e a intranquilidade aumenta mais ainda, quando se precisa viajar.

Segundo reclama o mecânico José Roberto, só existem blitz para fiscalizar transportes irregulares. “Os verdadeiros criminosos que estão circulando nestas rodovias, não são importunados pela polícia” afirma.

Os últimos casos de assaltos e arrombamento em caixas eletrônicos, explosão a agências bancárias, e carro-forte, tem trazido para Quixadá e Banabuiú um grande aparato policial. Más pouco tempo depois, a cidade volta a ser patrulhada apenas por policiais locais, o que facilita novas ações de criminosos.

Muitos já foram presos. Quadrilhas já foram desbaratadas, mas a impunidade, é hoje o grande temor das pessoas, que preferem ficar longe dos fatos e de denúncias. Em Banabuiú a agência do Banco do Brasil foi destruída em março passado. Em Choró uma lotérica foi assaltada 2 vezes em 20 dias.

Medo

Atualmente, Quixadá é o município que mais registra o chamado crime de “saidinha bancária”. Funcionários de empresas, Senhoras e Idosos, já foram vítimas.

E o pior: a maioria dos delitos cometidos por pessoas conhecidas, onde a vítima apenas faz o registro da ocorrência na Polícia Civil, sem dar muitos detalhes com medo de represálias. Os índices de violência deixam as pessoas com medo, e caladas.

 Com informações do Jornal O Povo

 

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