Associação tem para manter 155 crianças entre 2 a 14 anos de segunda a sábado.
Um árduo trabalho e uma missão que muitos não sabem explicar, mas uma senhora tem dado exemplo de cidadania e de amor pelas crianças hipossuficientes do mais descriminalizado bairro da cidade de Quixadá, no Sertão Central cearense.
A Associação Grão de Mostarda é comandada pela senhora Fátima da Silva, tem 8 anos de anonimato para a sociedade, mas durante este intervalo, muitos serviços prestados a dezenas de famílias do bairro Campo Velho,
Sabendo da responsabilidade e do trabalho desenvolvimento, bem como das inúmeras dificuldades que a associação tem para manter 155 crianças entre 2 a 14 anos de segunda a sábado, o portal Revista Central e a Revista Emoções, tendo a frente à colaboradora Suely Silva mobilizou os moradores do bairro Baviera e arrecadaram roupas e calçados usados. Gratificada pela ajuda, a senhora Fátima ficou emocionada, vai pegar a doação e fazer um bazar na creche com isso o dinheiro arrecadado vai servir para cumprir despesas. O escritor João Eudes e a sua esposa Ângela Costa são colaboradores a muito tempo da entidade, eles sabem como ninguém das dificuldades enfrentadas para manter viva a esperança de dias melhores para os assistidos.
Fátima da Silva conta que não é fácil, todos os dias é uma missão, mas não pretende decidir de sua ideia, “essas crianças precisam de uma mão amiga, elas estudam e no turno seguinte vem para a nossa associação receber reforço escolar, aulas de capoeira, dança, brincar e também se alimentar e só retornar no fim da tarde para as suas casas”. “Sem dúvida essas crianças poderiam estar em locais impróprios, mas graças à ideia da Associação Grão de Mostarda estão longe do mundo “perdido” e nós da Revista Emoções e do portal Revista Central resolvemos fazer essa doação porque acreditamos no futuro de nossas crianças”, contou Chico Javali emocionado ao ver o sorriso em cada criança ao saber da doação, inclusive agradeceram como um grande “muito obrigado”.
Com lagrimas nos olhos, a líder da associação contou que a páscoa para as suas 155 crianças não aconteceu no dia, isso porque ela mesma saiu no comercio pedindo doação, “sair no comercio pedindo R$ 1,00 real, precisava de R$ 150,00 reais”, como só tinha consigo a metade, não deu pra fazer a páscoa, mas na última sexta-feira ela realizou o seu desejo.
Hoje a associação tem sede própria, mas precisa pagar professores ao todo são 6 pessoas, bem como água, energia, e comprar alimentos para o lanche diário, “é uma tarefa difícil, boa parte vem de projetos que a entidade vence e de uma entidade da Alemanha.
Fátima Silva explica que a população pode colaborar, doando notas fiscais, para isso basta entrar em contato com a associação (88) 3412-1877.
Confira a cobertura:
Fotos: Chico Javali e Jackson perigoso