Mesmo com a tentativa do pente fino, há brecha para muitos ficarem até junho.
Os filiados ao Partido dos Trabalhadores de Quixadá não terão mais espaço na Administração do atual prefeito. Essa decisão está sendo tomada em silêncio por Rômulo Nepomuceno Carneiro (PSB), visto que o PT é considerado como oposição. Portanto, ter petistas na gestão é uma ideia quase superada pelo administrador.
Muitos petistas estão com o pires na mão, sem contrato, sem o poder que sempre gozaram e com este mandavam, ordenavam e zombavam de alguns súditos, sentem-se na pele a tristeza do desemprego. Alguns estavam a mais de 14 anos se deleitando das boemias ofertadas pelas administrações anteriores. Nas campanhas políticas rasgaram os jingles de zombarias, “tome remédio”, dentre tantos meios comemorativos depreciativos.
Revoltados, muitos estão atacando a atual administração pela tomada de iniciativa que já era esperada por muitos críticos antipáticos ao petismo local. Os sem ‘contratos’ saíram sem nenhuma garantia, tipo um FGTS ou um Seguro Desemprego.
O município de Quixadá nunca passou por esse tumulto no quadro politico e administrativo, tendo, por exemplo, o vice-prefeito Airton Buriti como opositor do governo que ele mesmo participa indiretamente. Buriti é ainda presidente do diretório do Partido dos Trabalhadores. Certo é, que tudo isso tem gerado desconforto aos eleitores que não sabem mais em quem apostar para o pleito de outubro.
Muitos simpatizantes estão garantindo ao gestor que não levarão as bandeiras petistas para os comícios eleitorais, tudo isso visando salvar a sua “boquinha”, mesmo contrariando os ideais.
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