Ninguém sabe, ninguém viu, mas afinal onde está o restante dos milhões destinados a ampliação do Hospital Dr. Eudásio Barroso de Quixadá?
Era pra ser mais uma obra com objetivo de ampliar a rede pública de saúde no município de Quixadá, no Sertão Central cearense, e com isso atender com mais dignidade os pacientes do Hospital Dr. Eudásio Barroso, mas 4 anos depois foram construídas vergonhosamente apenas 13 colunas de concretos que dariam suporte a todo o prédio. Paralisadas por um minúsculo problema que é a remoção de canos da Cagece, que não custaria R$ 20 mil reais, o restante do dinheiro público sumiu sem deixar vestígios.
Sem fiscalização dos órgãos fiscalizadores, estima-se que mais de 2,7 milhões de reais foram despejados em locais impróprios e tem efetivamente indícios de desvios de dinheiro público em mais uma obra da administração petista de Quixadá. Se na antiga ou na atual gestão, certo é que não há mais um centavo se quer para reiniciar esta milionária obra na saúde pública.
O jurista Hely Lopes Meireles, conceituou que, Serviço Público é todo aquele que é prestado pela Administração ou seus delegados sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniência do estado. Já Antônio Bandeira de Mello diz que, Serviço Público é toda a atividade de oferecimento de utilidade ou de comodidade material fruível diretamente pelos administrados, prestado pelo Estado ou por quem lhe faça às vezes, sob um regime de Direito público – portanto consagrador de prerrogativas de supremacia e de restrições especiais – Instituído pelo Estado em favor dos interesses que houver definido como próprios no sistema normativo. Todas estas definições podem ser encontradas nos mais conceituados livros de Direito Administrativo, porém, dificilmente ser ver no campo prático nas administrações públicas de muitas cidades, como é o exemplo de Quixadá, no seminário nordestino.
Como se pode ver, em Quixadá, dinheiro público é usado como os seus administradores acham que devem fazer. Recebem as verbas para fazer em anexo de um hospital, mas acabam fazendo anexos em locais que só a Polícia Federal poderia localizar. Como em Quixadá não existe PF e nem Ministério Público que efetivamente fiscalizem o Poder Executivo, ou seja, a Prefeitura Municipal, a coisa fica solta e o cidadão continua alimentado às campanhas políticas e os luxos daqueles que brigam pelo poder.
A reportagem do portal Revista Central foi até o local e viu que simplesmente fizeram do anexo um depósito de lixo hospitalar a céu aberto, causado sérios risco aos moradores circunvizinhos. A placa com a discrição do valor da obra foi retirada para que ninguém consiga ver o valor que foi usurpado da população.
Sem a placa e principalmente sem a ampliação, o Hospital Dr. Eudásio Barroso continua no UTI, a espera do socorro politico. Quem necessita daquele lugar, ver de perto o deszelo e a precariedade na saúde da maior cidade do Sertão Central.
Mais Informações:
Praca João Brasileiro Filho – Centro
(88) 3412-8556
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Jackson Perigoso
Reportagem
Chico Javali
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