Dos 19 municípios que compõem a região do Sertão Central, 16 estão sob decreto de emergência provocado por fenômenos climáticos severos, como estiagem ou seca. O levantamento foi feito pelo Revista Central, com base nas informações do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Só Banabuiú, Ibaretama e Solonópole não possuem decretos vigentes por conta das consequências climáticas.
Quixadá, por exemplo, teve o decreto validado pelo MDR no início de março, um mês após o oficial período de chuvas no estado. O problema foi a estiagem. O decreto vale até dois de setembro deste ano, ocasião em que o município pode ou não renovar.
Um dos decretos mais recentes é o de Madalena, onde o MDR também reconheceu a situação de estiagem no último dia 13 de junho, deixando o município assistido de medidas assistenciais até dezembro deste ano.
Já em Pedra Branca, Boa Viagem e Quixeramobim, os decretos foram promulgados nos primeiros dias de janeiro deste ano, e como só possuem validade de seis meses, a vigência já termina na semana que vem.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
O Ceará tem, ao todo, conforme os dados do MDR, 40 municípios reconhecidos em situação de emergência. 31 por conta da estiagem, cinco por causa da seca, sete por conta de chuvas intensas e um por enxurrada.