Quixadá: Um teste realizado essa semana realizado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza, reacende a esperança de que a usina da Petrobras Biocombustível, construída neste Município, seja reaberta e volte a operar gerando empregos na região.
O teste foi o seguinte: engenheiros fizeram um teste para saber se uma das turbinas da Petrobras que existe no Pecém, iria operar sendo abastecida com biocombustível. E deu certo: o equipamento funcionou perfeitamente, mesmo com um tipo de combustível mais barato.
Acontece que, atualmente, o biocombustível usado no Ceará vem da usina da Petrobras em Candeias, na Bahia. Mas em entrevista ao jornal O Povo essa semana, o dirigente do Sindicato dos Petroleiros do Ceará e do Piauí, Douglas Uchôa, a viabilidade do teste com a turbina no Pecém operando com biocombustível, lança uma pressão sob a Patrobras para reativar a usina em Quixadá.
É uma questão óbvia: se máquinas da própria Petrobras demonstraram funcionar perfeitamente com um tipo de combustível mais barato, que pode ser feito no Ceará, mas que atualmente vem da Bahia, porque não reabrir a usina de Quixadá?
Se isso ocorresse, Quixadá voltaria a ter geração de emprego graças ao funcionamento da Usina, mas essa decisão depende de várias condicionantes. Uma delas está na própria Petrobras: há um ano, a estatal anunciou que desistiu de vender a planta da usina de Quixadá e de outras duas no país, mas que não tinha planos de investimentos a curto prazo para reativar os equipamentos.
Desde 2016 a usina da PBio em Quixadá está desativada. Quando funcionava, ela gerava centenas de emprego, inclusive na agricultura e chegou a transformar a realidade econômica do distrito de Juatama.
