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Onze influencers do ‘jogo do tigrinho’ são indiciados por lavagem de dinheiro, estelionato e outros crimes

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De acordo com a Polícia Civil, o inquérito policial foi concluído e remetido à Justiça. Foto: divulgação

Onze influenciadores digitais investigados por enganar seguidores com a divulgação de ganho fácil em cassinos on-line, conhecidos como o “jogo do tigrinho”, foram indiciados pela Polícia Civil do Ceará por organização criminosa, lavagem de dinheiro, crime contra a economia popular, crime contra o consumidor e estelionato.

Foram indiciados:

Victoria Haparecida de Oliveira Roza;

Milena Peixoto Sampaio;

Janisson Moura Santos;

Maria Gabriela Casimiro da Silva Fernandes;

Inessa Karla Nogueira;

Paloma Silva Costa;

Tassia Avelina Franklin Leandro;

Darley Felipe Santos Dias;

Wellington Lima de Alencar e

Walysson Lima de Alencar.

Victoria, Milena e Janisson chegaram a ser presos no dia 20 de março, durante uma operação realizada simultaneamente no Ceará, Maranhão, Minas Gerais e Bahia. Na ocasião, um veículo foi apreendido, além de itens de luxo, como joias.

De acordo com a Polícia Civil, o inquérito policial foi concluído e remetido à Justiça.

Investigações

Segundo as investigações da polícia, somente Victória havia movimentando R$ 3 milhões em dois anos.

Também ficou constatado que ela sabia que estava prejudicando as pessoas que jogavam nas plataformas e chegou a debochar de uma das vítimas que se queixou com ela por ficar com uma dívida de R$ 3 mil, causada pelos jogos que ela indicava.

A polícia também encontrou troca de conversas entre os influenciadores e uma pessoa identificada como “Foguetinho”, gerente de uma das plataformas, que chegou a custear as passagens de influenciadores do Cariri cearense para Dubai, para participar de festas promovidas pelas plataformas de jogos.

De acordo com a polícia, para incentivar os seguidores a jogar, os influenciadores utilizavam contas viciadas, que somente eles tinham acesso e só apareciam ganhos. Além disso, mostravam uma vida de luxo, adquirida do dinheiro recebido dos donos das plataformas.

A defesa de Victória Oliveira disse que há uma séria discussão sobre a competência ao processamento da questão a partir de então.

“Estamos aguardando o despacho desta circunstância (competência) para definir os rumos da defesa”, falou a defesa da influenciadora.

Com informações do G1 

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