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Falso pastor que participou da morte de Natany Alves foi também foi condenado por tentativa de estupro

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Região Central: A Justiça do Ceará entendeu que Francisco Márcio Freire, 43 anos, um dos três envolvidos na morte da jovem Natany Alves, também deveria ser condenado pelo crime de tentativa de estupro. Para a justiça, além de participar do crime, Francisco Márcio ainda tentou abusar da vítima.

Francisco Teodísio Ramos Neto, também de 43 anos, e Jardson do Nascimento Silva, 28, foram condenados pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver e associação criminosa. A justiça entendeu que a dupla não cometeu nenhum ato sexual contra a vítima.

LEIA TAMBÉM: Falso pastor tinha mandado de prisão em aberto desde 2017

Caso Natany: falso pastor acariciava vítima e dizia que “o Diabo coloca pratos deliciosos na nossa frente”

Um dos envolvidos na morte de Natany Alves se passava por pastor evangélico em Quixadá

Márcio Freire se intitulava nas redes sociais como pastor e patriota apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em suas redes sociais é possível encontrar fotos de Márcio em cultos e em pregações religiosas, segurando a bíblia na mão e cantando hinos de louvor, e participando de atos em favor do ex-presidente Bolsonaro.

Por trás da figura carismática e do homem de fé e família, se escondia a face de um criminoso cruel. No inquérito policial os comparsas chegaram a confirmar que o ex-pastor “passava a mão no braço da vítima, e ficava perguntando a idade dela e se ela tinha alguém”. Em outro momento, segundo Teodísio, Márcio teria dito, se referindo a Natany: “Às vezes o diabo coloca pratos deliciosos na frente da gente”.

O falso pastor tem uma longa ficha criminal. Conforme apurou o Revista Central na época, Márcio Freire teria tentado matar um mototaxista em 2001 por causa de R$ 20 reais, e foi condenado por um roubo em 2006. Ele respondeu um crime de homicídio mas foi absolvido. Em 2008 foi preso em flagrante por crime de furto. Em 2009 foi preso por violência doméstica. Em 2010 participou de uma fuga da Cadeia Pública de Quixadá, rendendo o diretor e religiosos, mas desse crime foi absolvido por falta de prova.

Dos três, Márcio Freire foi o que teve a maior pena: 43 anos e dois meses de prisão. Teodísio e Jardson pegaram penas de 28 anos e três meses, cada. Somadas, as penas do trio chegam a quase 100 anos de reclusão.

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