Região Central: Em novembro do ano passado, a operação “Ad Manus” do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), afastou o ex-prefeito Marcondes Jucá em uma investigação que mira distribuição de combustível. A prática, tem tudo para continuar com uma nova licitação milionária de quase cinco milhões de reais na gestão do prefeito interino de Choró, Paulo George de Sousa Saraiva- o “Paulinho”.
A licitação 013-2025-SRP-PE/2025 chama a atenção pelos números de estimativa de preço de R$ 4.944.202,59 (quatro milhões, novecentos e quarenta e quatro mil, duzentos e dois reais e cinquenta e nove centavos), para os próximos 12 meses com combustíveis e peças. Em tese, o prefeito interino quer gastar R$ 412 mil reais mensais.
A empresa Carletto Gestão de Serviços LTDA., impugna o edital e faz grave acusação de direcionamento da licitação: “A empresa ora impugnante, especializada no segmento, detentora de sistema inteligente e superior ao exigido no edital, o qual dispensa o uso de cartões magnéticos individuais e personalizados para pagamento, no serviço de gerenciamento das manutenções, realizou criteriosa análise do objeto e percebeu nítido direcionamento, o que gera mácula a ampla competitividade.” Segundo a empresa, o uso de cartão físico gera um ambiente propício a fraude. O setor de licitação ainda vai julgar a impugnação.
O esquema de combustível em Choró foi revelado durante a operação do Ministério Público, onde o ex-gestor é acusado de distribuir combustível para aliados políticos. O município continua sendo o foco dos órgãos fiscalizadores.
Abaixo a manifestação da empresa Carletto:
