Quixadá: O professor Marcos James Bessa segue respondendo como reitor do Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica) até o dia 30 de setembro. Foi o que que confirmou o Revista Central com fontes que atuam na instituição.
Neste período, deve ocorrer a chamada transição de cargo onde Marcos vai repassar as diretrizes e as atribuições de sua função, mas o nome daquele que irá sucedê-lo ainda é desconhecido. Se já existe oficialmente, é um segredo guardado a sete chaves.
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O Revista Central apurou que antes da assembleia que marcou com os colaboradores da Unicatólica onde comunicou sua decisão, Marcos James teria se encontrado a portas fechadas com o bispo da Diocese de Quixadá, Dom Aurélio Pinto de Sousa. Na condição de instituição mantida pela Diocese, o reitor teria decidido, por questões éticas, que Dom Aurélio deveria ser o primeiro a saber de sua renúncia ao cargo.
Há um detalhe interessante de bastidor: fontes que conversaram com o RC também apontam que o bispo é o único que sabe para onde Marcos James está indo. Na carta que encaminhou aos colaboradores, professores e gestores da instituição, o reitor disse que iria assumir um novo desafio profissional, mas não revelou qual. Aos mais próximos ele tem dito, segundo apurou o RC, que “na hora certa, você saberá”. No geral, ninguém sabe qual o seu destino, exceto o bispo, ao que tudo indica.
Os rumos que deve tomar Marcos James Bessa são pessoais e devem ser respeitados. A especulação que se faz em torno disso dar-se em função do caráter profissional que ele imprimiu na condição de reitor da Unicatólica, o que instiga os interessados a saberem para onde ele está indo.
Inegavelmente, Marcos revolucionou a instituição cravando um tempo antes e depois do seu mandato, trazendo novos cursos, reformando o campus, firmando parcerias internacionais, renovando o acervo da biblioteca, investindo em segurança, reformulando o plano de cargos dos colaboradores, entre outras medidas.
Até o final de setembro, quando Marcos se mantiver no cargo e o período de transição tiver sido concluído, seja publicamente ou de forma internamente discreta, seu sucessor estará escolhido. A Diocese pode indicar um nome mas essa não é uma regra. Um profissional qualquer da área também pode ser o escolhido, sem que obrigatoriamente tenha alguma ligação com o clero diocesano.
