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Casal que maltratou cachorro resgatado com 3 kg de sujeira vai pagar R$ 20 mil a entidades de proteção animal

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À esquerda, Scooby antes da tosa; à direita, Scooby depois de ter 3 kg de pelos sujos retirados do corpo. — Foto: Reprodução/APA

O casal investigado por maus-tratos contra o cachorro Scooby, um poodle de 14 anos resgatado em situação crítica na Praia de Iracema, firmou um acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE) e deverá pagar quase R$ 20 mil a organizações de proteção animal da capital cearense. A medida, firmada nesta semana, encerra o processo criminal contra os ex-tutores, desde que sejam cumpridas todas as condições estabelecidas.

Pelo acordo, o homem e a mulher, ambos de 47 anos, deverão pagar seis salários mínimos cada um, valor que será repassado a entidades que atuam no acolhimento, cuidado e reabilitação de animais vítimas de abandono e violência.

Scooby foi resgatado em março após denúncias anônimas. O cão foi encontrado em um corredor externo da residência do casal, sem acesso a água ou alimentação adequada. Com o corpo coberto por quase 3 quilos de pelos sujos e endurecidos, Scooby mal conseguia andar. O animal também apresentava anemia, infestação de parasitas, nódulos sangrentos na pele e miíase — uma grave infecção causada por larvas de moscas.

A repercussão do caso foi imediata. Imagens do estado em que Scooby foi encontrado circularam amplamente nas redes sociais, gerando comoção e revolta. A mulher chegou a ser presa, mas foi liberada após audiência de custódia. O casal havia sido indiciado por maus-tratos, crime cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão, além de multa e proibição de ter animais.

A ação de resgate contou com o apoio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da Sociedade Protetora Ambiental do Ceará (SPA/CE). Após tratamento intensivo, Scooby foi adotado por uma nova família e hoje vive em segurança, recebendo cuidados adequados.

Com o acordo judicial, os antigos tutores evitam um processo criminal, mas a punição financeira será revertida para reforçar a rede de proteção animal — uma forma de transformar um caso de negligência em oportunidade de apoio a outras vítimas de abandono e crueldade.

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