O jovem, que possui diagnóstico de Diabetes tipo 1, utiliza o sensor por recomendação médica. O dispositivo emite alerta sonoros sempre que ocorre uma alteração nos níveis de glicose no sangue, auxiliando o paciente a tomar providências antes que a situação evolua para um quadro grave.
Segundo as regras do Enem, qualquer alarme sonoro na sala de prova resulta na desclassificação do candidato. Mesmo em casos de condições médicas que exigem o uso de dispositivos sonoros, as normas do exame não preveem exceções.
O episódio gerou revolta, e nas redes sociais, Rudnei Noro, pai do estudante, manifestou seu descontentamento. “Meu filho foi obrigado a assinar uma ata antes de deixar a escola e informaram que ele não tinha direito a uma sala separada”, desabafou.
Noro destacou a ironia de o episódio ter ocorrido em novembro, mês dedicado à conscientização sobre o Diabetes. “Falam tanto em ‘inclusão’, mas, quando chega na prática, constrangem, humilham, impedem um guri de 17 anos de correr atrás de seus sonhos”, lamentou.
