Após a Justiça do Ceará ter solicitado a transferência da digital influencer Jéssica Andrade da Silva, 28, presa na Bahia desde o dia 22 de junho, ao Ceará. Agora, o Juízo da Vara de Delitos de Organizações Criminosas concedeu à suspeita de comandar uma facção criminosa no Estado o direito à prisão domiciliar com aplicação de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição do uso de aparelho celular ou fixo.
Jéssica Andrade é acusada de assumir o posto de seu ex-companheiro, antigo chefe de uma organização, conforme informações policiais. Segundo o Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), a decisão pela prisão domiciliar veio após os advogados da mulher ingressaram com pedido de liberdade provisória. O processo segue em andamento no Judiciário cearense.
“Ao analisar o pedido e observando que ela é mãe de duas crianças menores de 12 anos, o Juízo da Vara de Delitos de Organizações Criminosas determinou a prisão domiciliar de Jéssica Andrade com aplicação de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição do uso de aparelho celular ou fixo, bem como recebimento de qualquer tipo de visita, com exceção de familiares até o 2º grau, profissionais da saúde e advogados com procuração nos autos”, informou em nota o TJCE.
Jéssica foi denunciada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Ceará. Desde 27 de julho, o TJCE tem a autorização da Corregedoria da Justiça baiana para transferência de Jéssica para uma unidade prisional do Estado. O órgão aguardava à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informar sobre a viabilidade de vagas para mulher.