Um homem suspeito de estuprar e engravidar uma menina de 11 anos, no Espírito Santo, se apresentou na manhã deste domingo (30), numa delegacia do norte do Estado. Ele seria o ex-companheiro da avó da criança, que tem a guarda dela. A pedido da família da vítima, o município onde o fato aconteceu não será revelado. O padrasto da menina também chegou a ser preso na última quinta-feira (27) como suspeito do crime, mas foi liberado. Os dois estão sendo investigados.
O caso, por envolver menor de idade, corre em segredo de justiça. A reportagem obteve acesso às informações por meio de um advogado que está auxiliando a família. A data do crime não foi informada, mas a vítima está grávida de oito semanas. A gestação foi descoberta depois que a criança foi atendida em uma unidade de saúde do município. O estupro não teria acontecido na residência onde a menina mora, mas o local não foi divulgado.
No nome do suspeito, que se apresentou hoje à Polícia Civil na presença de um advogado, já existia um mandado de prisão em aberto por descumprir uma medida protetiva contra uma integrante da família. Até o momento, não existe pedido de prisão pelo crime de estupro de vulnerável, já que o inquérito do crime ainda está em aberto. Ele se tornou suspeito por ter fugido da cidade, após descobrir que estava sendo procurado pela polícia.
Na última quinta-feira (27), o padrasto da criança de 11 anos foi detido na porta de casa, pois teria sido apontado pela família como o autor do estupro. De acordo com o defesa do rapaz, ele estava com um mandado de prisão temporária em aberto, mas foi liberado ontem à noite. O padrasto ainda continua sendo investigado, mas negou ter tido relações sexuais com a enteada. Disse ainda que “raramente via a menina”. Apenas o exame de DNA, já solicitado pela polícia, poderá identificar o criminoso.
O caso se assemelha ao da menina de 10 anos que, também no Espírito Santo, foi estuprada e engravidou. Um tio dela é o principal suspeito, e um exame de DNA confirmou que ele era o pai do bebê. A menina foi submetida a um aborto, com autorização judicial. Assim como naquele caso, a menina de 11 anos do norte do Espírito Santo também tem direito a um procedimento de interrupção da gravidez, mas a família ainda não decidiu sobre o aborto. A vítima hoje se encontra com familiares em um local também não divulgado pelas autoridades.
Com informações da Agência FolhaPress