Tudo leva a crer que de fato a bala saiu a pistola do criminoso. A perícia deve fazer os devidos trabalhos.
“O que eu sou, eu assumo. Sou bandido mesmo”, foram essas as palavras que Antônio Guilherme Pereira Fortunato, acusado de tentar assaltar uma residência, em seguida manter os proprietários como reféns e ainda trocar tiros com Policiais Militares, na madrugada da última terça-feira, 26, na cidade de Pedra Branca.
Na ação, a comerciante Silmaria Maria Cavalcante Pacifico, de 40 anos, foi baleada com dois tiros na cabeça, sendo socorrida ao IJF, não resistiu e veio a óbito. O casal estava saindo do comercio quando foi rendido pelo bandido.
A Polícia Militar foi acionada, ao chegar ao local, mulher conseguiu escapar do criminoso, no momento foi alvejada a bala.
Segundo o delegado Jefferson Lopes Custódio, titular da Delegacia Regional de Senador Pompeu, a comerciante saiu correndo quando viu a Polícia e foi atingida na cabeça.
“O que eu sou, eu assumo. Sou bandido mesmo”, disse o criminoso Antônio Guilherme via whatsapp, acrescentando ainda: “Tava na ação. Tava na bandidagem mesmo, eles[policiais] já chegaram atirando em mim, fiquei sem ação de nada. Como a minha pistola estava, tá do mesmo jeito, mesmo jetim. O que eu acho que o tiro que atingiu a mulher do rapaz foi um policial com o nome [nome preservado]”, disse o meliante.
“Tô aqui passando para dizer que foram eles[policiais] quem fizeram isso, então eles que tem que assumir isso dai”. As palavras do bandido tentam transmitir a culpa para os policiais, porém, ele quem foi o responsável por causar todo esse terror, e agora tenta sair como dessa situação.
Por fim, Antônio Guilherme sugere ao comerciante que ficou por vários minutos, sob a mira de sua pistola, que peça exames nas armas dos policiais.
Até o fechamento desta reportagem, a polícia não havia conseguido capturar o acusado desse crime.
Segundo a Polícia Militar, Antônio Guilherme ao avistar os policiais, efetuou cerca de três tiros contra a composição, sendo que um dos tiros do criminoso acertou a cabeça da vítima. Os policiais revidaram, momento em que o criminoso conseguiu se desviar do disparos e entrar no comercio, e lá dentro pegou o comerciante, fazendo-o como refém.
Com relação à versão do acusado, acredita-se que tem pouca credibilidade, vez que, raramente a polícia faz abordagem atirando, principalmente tendo a cabeça como alvo, portanto, tudo leva a crer, que de fato a bala saiu a pistola do criminoso. A perícia deve fazer os devidos trabalhos.
Antônio Guilherme já responde a vários crimes tanto em Pedra Branca, como nas cidades de Mombaça e São Paulo.
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