“Toda licitação há uma briga, mas quando ganham vêm com essa história de aditivos”, disse o vereador Duda.
A Câmara Municipal de Quixadá recebeu nesta quinta-feira, 04, o Secretário Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, Antônio de Pádua da Silva, o qual esclareceu assunto específico sobre a obra de drenagem da Avenida José Caetano, que encontra-se, a mais de 5 anos, em tramite. O requerimento solicitando à presença do secretário foi de autoria do vereador Augusto César Fernandes de Lima-Duda. O parlamentar teria também solicitado um representante da empresa “Só Constrói”, responsável pela execução, mas não houve convocação em tempo hábil e, por isso, ninguém apareceu.
Com o gestor Pádua, esteve presente o Engenheiro Civil da Prefeitura Municipal de Quixadá, Roberto Roque Pires (Roró), onde falaram sobre a importância da obra e os procedimentos que tiveram que adotar para o retorno da execução. “Elaboramos um mapeamento das obras que estão paralisadas, ao todo são 10, aquelas que estavam com mais de 90 dias, notificamos as empresas vencedoras da licitação para que, em um determinado prazo, informassem se teriam interesse em continuar com a execução da obra especifica o qual venceram a licitação, caso não, a gente iria chamar a segunda colocada ou fazer uma nova licitação”, esclareceu o secretário Pádua.
Segundo Antônio de Pádua, das 16 obras, 10 estão paralisadas, adiantou que, no prazo mais razoável, todas estarão em andamento. O secretário chegou a confirmar os últimos detalhes de uma Creche no bairro da Lagoa. A obra da Academia de saúde está 80% concluída.
Com relação à obra de drenagem da Avenida José Caetano, Pádua disse que foi reiniciada, mas não informou o tempo para a conclusão. “O mais breve possível”, finalizou.
O vereador Duda alega não entender os motivos pelos quais as empresas sempre querem aditivos, “toda licitação há uma briga, mas quando ganham vêm com essa história de aditivos”. O vereador Ereni Lima-Capitão, criticou a demora das obras, “peço um mapeamento de todas as obras paralisadas”. Augusto César falou sobre a obra do Eurípedes Pinheiro que se estende há mais de seis anos.
