Russas vive momento de medo: Quatro pessoas assassinadas e duas baleadas no fim de semana

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Em menos de 48 horas, quatro pessoas morreram e duas ficaram lesionadas à bala no violento município de Russas, na região do jaguaribe. Tudo começou na sexta-feira, 05, na Rua Guanabara, foi lesão corporal à bala Antonio Pereira, 37 anos, ao sofrer uma perfuração à bala na coxa esquerda.  Os Policiais Militares do Ronda do Quarteirão socorreram a vítima para o Hospital de Russas. No mesmo dia, na localidade de Timbaúba de Nossa Senhora das Dores, Valmazio da Silva Sombra, 24 anos, se encontrava em um bar, quando foi surpreendido por indivíduos que trafegavam em uma motocicleta, que após efetuar alguns disparos contra a cabeça da vítima, este veio a óbito.

No sábado, 06, na Avenida Gonçalves, Centro de Russas, foi morto Francieudo de Oliveira Gonçalves, residente na Vila Gonçalves. Segundo informações do irmão da vítima, um homem chegou e efetuou vários disparos de pistola cal.40, causando a morte de Francieudo. O irmão ao presenciar o crime tentou intervir, entrando em luta corporal com o assassino, quando Franciano foi atingido por um disparo no braço esquerdo e no tórax, sendo socorrido por populares para o hospital de Russas. Lucas ainda tentou empreender fuga, mas foi detido por populares, que se revoltarem e o começaram um linchamento, causando sua morte.

As equipes do FTA com o apoio do Raio estiveram em diligencias, onde foram constatados no local dos homicídios uma Pistola Taurus cal.40, com 11 capsulas deflagradas. O Perito Araújo esteve no local e verificou no corpo de Lucas, uma perfuração (provavelmente a faca) na parte do pescoço, duas no tórax, uma no braço direito, e uma nas costas.

Vale salientar que Lucas respondia na justiça por três Art. 157, um 180 e um 288. Ainda no sábado, 06, Bruno Rodrigues de Oliveira, foi encontrado com lesões na barriga e na cabeça. Próximo ao corpo tinham duas capsula deflagradas de espingarda cal. 12. A população da região foi indagada a respeito dos possíveis homicidas, mais disseram não ter visto nada, apenas ouviram os disparos.