Muro da Praça da Cultura de Quixadá recebe grafitagens sobre a diversidade de gêneros

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Na semana da diversidade na cidade de Quixadá, na região Central do Ceará, grafites em um muro da Praça da Cultura chamam atenção dos moradores dessa urbe interiorana, causando opiniões contrárias e favoráveis, levantando mais uma esse tema bastante polemico. Para alguns os desenhos é pura arte, outros alegam pornografia explicitadas.

O Festival Sertão & Diversidade foi um evento cultural que debateu assuntos relacionados a gênero e diversidade por meio da linguagem audiovisual. A ideia foi ampliar as discussões sobre a temática a partir da vivência de pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (LGBTs). Teve ainda no evento exibições em praça pública de curtas e longas sobre a temática LGBT, produzidos por cineastas cearenses, de outros estados do Brasil e exterior.

Teve ainda um Pocket show com Silvero Pereira, ator da rede Globo na Praça da Cultura, onde contou com grande público, afora isso, os grafites não passaram despercebidos por pessoas que defendem outro tipo de arte.

Nos desenhos aparecem figuras de pessoas nuas, uma dela com quatro seios e com as pernas abertas, noutra com um pênis amostra, e a primeira, duas pessoas se abraçando.

Ressalta-se ainda que em muitos livros, jornais e revistas à figura do nu é visto como arte, inclusive nas redes sociais, é facilmente encontrado em vídeos de sexos, pessoas nuas e com posições explicitas, tais compartilhados por muitos conservadores.

“De arte, obviamente, não tem nada, senão uma pornografia de péssimo gosto. No meu tempo, rabiscar coisa do tipo em cadernos ou em paredes rendia uma boa surra. Hoje, este tipo de coisa é aplaudida por alguns poucos, enquanto a esmagadora maioria da população (democracia às avessas) tem que engolir, tolerar, ser obrigada a ver e testemunhar. Com a palavra, o Ministério Público, que tem o dever de zelar pelos direitos da coletividade, e a própria população, que está tendo engolir isso a seco”, cita o advogado Renato Moreira em seu perfil na rede social.

“Peguem um livro da disciplina de Arte, do 1º Ano do Ensino Médio. Qualquer um serve! Em nenhum deles vocês vão encontrar uma definição de arte atrelada ao TEMA, ao conteúdo abordado, mas sim à EXPRESSÃO. A definição do que seja ou não seja arte nada tem a ver com a moral vigente, com os gostos pessoais, com “bom gosto” ou “mau gosto”. Muito menos a arte existe “a serviço do bem”, cita o professor Jards Nobre.