Líder de facção criminosa no Sertão Central é preso em São Paulo

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Carlos foi encontrado em uma casa, em São Paulo. (Foto: Arquivo pessoal)

Um homem suspeito de matar o policial militar Izaías dos Santos e liderar uma facção criminosa no Ceará, foi encontrado em São José dos Campos, em São Paulo, por equipes da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo. O suspeito, identificado como Carlos Odeon Bandeira, estava foragido desde dezembro do ano passado, dias após ser preso.

O foragido foi encontrado em um apartamento na companhia de familiares. Dentro do imóvel, os policiais encontraram R$ 26 mil em espécie, documentos falsos e anotações do tráfico de drogas. Ele foi autuado em flagrante por uso de documento falso e foi cumprido um mandado de prisão pelo homicídio do sargento Izaías. “Jow” acumula três passagens por tráfico de drogas e associação para o tráfico, três por homicídios, um por porte ilegal de arma de fogo e um por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

O homem também tem passagem por associação criminosa, fuga de preso e uso de documento falso. Ele é investigado no Ceará pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro pela atuação na região do Sertão Central cearense, principalmente nas cidades de Milhã e Quixeramobim.

De acordo com uma fonte da Polícia Civil do Ceará, escutada pelo portal Cnews, Odean liderava o Primeiro Comando da Capital (PCC) em Milhã e Quixeramobim, no interior do Estado. Ele é um dos envolvidos no resgate de presos, registrado no fim do ano passado, na Cadeia Pública de Milhã. Na ocasião, um sargento da Polícia Militar foi morto, durante uma troca de tiros com os criminosos.

Carlos foi encontrado com seu comparsa, identificado como Gilvando da Silva (42), horas depois, na avenida João Pessoa, em Fortaleza. Os dois foram encontrados em um carro modelo Hilux, cor prata, com placa de Juazeiro do Norte. O veículo foi identificado e rastreado por meio de fotossensores instalados na João Pessoa. A placa tinha sido registrada durante o ataque à cadeia, que resultou na morte do policial. Dois dias após a prisão, dez internos do Complexo de Delegacias Especializadas (Code), conseguiram fugir. Entre eles, Carlos Odeon. Desde então, não foi mais encontrado.