Justiça nega liberdade para acusado de tentar matar presidente de topiqueiros

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A_juridico1José Wagner Alves Filho foi preso em flagrante no dia 26 de novembro de 2015 e teve a prisão convertida em preventiva.

O magistrado Eli Gonçalves Júnior, juiz auxiliar privativo da 1ª Vara do Júri de Fortaleza, negou o pedido de relaxamento da prisão feito por José Wagner Alves Filho, acusado de tentativa de homicídio contra Cleson de Sousa Lima, em 26 de novembro de 2015, no bairro Mondubim, na Capital. 

A defesa do réu argumentou excesso de prazo na formação da culpa, porém, para Eli Gonçalves, só se configura como excesso de prazo “quando o retardamento ocorre por ineficiência da prestação jurisdicional, o que não é o caso da ação penal em tela, já que a todo tempo o feito recebeu o impulso processual a fim de evitar o atraso”. Segundo ele, “a pluralidade de réus (cinco) e a dificuldade da intimação das testemunhas são circunstâncias que, naturalmente, acarretam uma maior demora no término da instrução criminal”. 

José Wagner Alves Filho foi preso em flagrante no dia 26 de novembro de 2015 e teve a prisão convertida em preventiva em 3 de dezembro daquele ano. Ele é acusado de ser o mandante da tentativa de homicídio contra Cleson de Sousa Lima, à época presidente da Associação de Transportes Alternativos de Cascavel, da qual o réu era associado. 

No dia do atentado, após encontrar José Wagner na sede do Detran, na Maraponga, e negar-lhe um pedido para regularizar a situação dos carros do réu, Cleson passou a ser seguido por dois homens em uma moto preta, a qual era acobertada por um carro com outros dois acusados no seu interior. Em certo momento, o garupeiro da moto abordou o veículo da vítima e disparou vários tiros, acertando pelo menos oito em Cleson. Ele foi levado ao hospital e sobreviveu. Imagens da câmera de segurança de um condomínio próximo ao local do crime ajudaram a identificar os acusados. 

Em audiência realizada dia 20 de setembro deste ano foram concluídas as oitivas das testemunhas arroladas pelo Ministério Público. A próxima audiência, onde serão ouvidas as testemunhas indicadas pelos cinco réus foi designada para 1º de novembro.

 

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