Eudásio Barroso um cemitério disfarçado de hospital

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Não é montagem, a foto ao lado é de um hospital regional.

Penúria, angústia, choro, revolta e muito sofrimento, é assim quando se procura um atendimento no “hospital” da cidade de Quixadá, no Sertão Central cearense. Sem médico em várias circunstancias, sem aparelhos adequados na sua maioria, os pacientes ficam agonizando por um socorro básico e necessário, além de constitucional. Mas milhões de reais foram destinados para uma ampliação que até o momento não se sabe onde foram destinados tanto dinheiro público.

Ninguém sabe, ninguém viu e principalmente ninguém fiscaliza, sem vontade administrativa o Hospital Dr. Eudásio Barroso tem sido um verdadeiro cemitério a céu aberto da região, pessoas morrem a todo momento, restando apenas a dor e a revolta dos familiares que não suportam mais ver tanto descaso com a coisa pública.

A situação da saúde pública de Quixadá é vexatória, vergonhosa e assassina, entretanto, o Ministério Público não tem agido com intuito de evitar mais mortes na metrópole escancarada do sertão. Resta só o conforto divino e um sonho que nunca mais aconteça.

O artigo 5º, inciso III da Constituição Federal, assegura que “ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante”, não é o que acontece naquele hospital quando o ser humano é tratado sem as devidas proteções necessárias com objetivo de salvar o maior bem que é a vida. A saúde é um direito social que deve ser ofertado de forma gratuita e de qualidade a todo cidadão, mas em Quixadá encontrar um atendimento médico com todas as demandas é ser sortudo.

Enquanto, as pessoas morrem, 13 colunas de concretos custaram quase meio milhão de reais para a sonhada ampliação e construção de um anexo que até a placa sumiu. Não é de hoje que a saúde pública em Quixadá encontra-se submetida a torturas e internada no UTI.



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