Comarca de Quixadá realiza na próxima terça-feira ação social na praça contra violência doméstica

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estuproA Comarca de Quixadá irá promover, nesta terça-feira (17/10), ação social com o objetivo de levar informações sobre combate à violência doméstica contra a mulher. Na ocasião, também haverá prestação de diversos serviços gratuitos à comunidade como emissão de documentos e atividades de saúde, beleza e bem-estar.

A iniciativa é da juíza Ana Cláudia Gomes de Melo, diretora do Fórum de Quixadá e titular da 2ª Vara da Comarca, em parceria com a Prefeitura Municipal, Delegacia da Mulher, Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica), Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) e empresas privadas.

A programação na praça acontecerá das 14h às 18h em um bairro carente da cidade e, além de orientações jurídicas, vai contar com balcão de atendimento para emissão de CPF, RG e carteira de reservista; estande do Cartório Eleitoral para esclarecimentos sobre o recadastramento biométrico; espaço do Cejusc para agendamento de audiências de conciliação; serviços de cabeleireiro e maquiagem; exames de glicemia e pressão arterial. Já a Universidade Católica vai oferecer orientação psicológica e massagem, com os alunos dos cursos de Psicologia e Fisioterapia.

A cada hora, haverá uma roda de conversa para prestar informações sobre violência doméstica e suas formas, além de esclarecimentos sobre a rede de proteção à mulher no Município de Quixadá. As conversas serão conduzidas pela juíza Ana Cláudia de Melo e a delegada Juliana Siebra.

OUTROS PROJETOS
Há quatro anos atuando em Quixadá, a magistrada desenvolve outros projetos no combate à violência de gênero, incluindo trabalho com homens autores de agressão. Em julho do ano passado, o Fórum de Quixadá firmou parceria com o curso de Psicologia da Unicatólica para a criação do Grupo de Retificação Subjetiva do Agressor.

Ao todo, são doze encontros que ocorrem uma vez por semana, em pequenos grupos. Nas reuniões são abordados assuntos como questões de gênero, paternidade, cuidado com os filhos, controle pessoal e resolução de conflitos sem o uso da violência. A participação no grupo é obrigatória para homens cujas vítimas receberam medidas protetivas.

Além do tratamento psicológico dos agressores, as vítimas recebem assistência por meio de círculos de diálogos, ocasião em que expressam as dores e traumas, promovendo a autoestima. Também são asseguradas todas as prerrogativas legais previstas na Lei Maria da Penha.

A juíza realiza ainda visitas a bairros e comunidades rurais de Quixadá, juntamente com a delegada Juliana Siebra, para proferir palestras em escolas. Segundo Ana Cláudia de Melo, a violência contra a mulher não é apenas um problema de segurança pública, mas também uma questão social e deve envolver toda a comunidade.

SERVIÇO
Ação Social em Quixadá
Data: 17/10/17
Horário: 14h às 18h
Local: Rua da Estrela, 435 – bairro Campo Novo, Quixadá. Referência: ao lado da Igreja de Santa Terezinha e da Escola Municipal José Jean Pereira.