Casamento homoafetivo ganha repercussão e muitos elogios na cidade de Quixadá

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Foi o primeiro casamento entre duas mulheres, porém, entre pessoas do sexo masculino já tinha sido registrado em Quixadá.

Os casais homossexuais têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira já estabelece para os casais heterossexuais. A partir da decisão histórica de maio de 2011 do Supremo Tribunal Federal (STF), o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foi permitido e as uniões homoafetivas passaram a ser tratadas como um novo tipo de família.

Em Quixadá, segundo o Juiz de Paz Ad-Hoc Eduardo Bezerra, foi realizado nesta terça-feira, 26, o primeiro casamento entre duas mulheres, porém, entre pessoas do sexo masculino já tinha sido registrado. Na época foi um francês com um jovem do distrito de Custódio, eles não permitiram divulgação do ato solene.

Nesta terça-feira, 27, em um ato com a presença de amigos, trocaram as alianças Márcia Maria Barbosa, 31 anos, com Marlinda Barbosa, 29. Marlinda fez questão de ter o nome de seu amor como sobrenome. As duas estavam em uma relação estável há três anos.

De acordo com Dr. Eduardo Bezerra, nenhum cartório pode se negar a realizar casamento dessa natureza sob é pena de sofrer sanções do Conselho Nacional de Justiça-CNJ. Sobre a sua opinião, destaca: “A Lei é para ser cumprida e se alguém pretende conviver junto com outra pessoa do mesmo sexo, cabe a me cumprir a Lei”.

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Márcia Barbosa disse a reportagem do portal Revista Central que é uma mulher determinada e que busca apenas a sua felicidade e que mesmo sabendo que ainda existem preconceitos, ficou surpresa pela quantidade de felicitações que tem recebido. As duas são proprietárias de um bar.

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