Acadêmicos da UFC e do IFCE de Quixadá reclamam da falta de transportes universitários

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UFC_inauguracao_bloco_quixadaResolvemos então construir o Movimento dos Estudantes Sem Ônibus”.

Desde quando a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto Federal de Ciência Educação e Tecnologia do Ceará (IFCE) se instalaram na cidade de Quixadá, tem sido uma luta diária para que os acadêmicos cheguem até as instituições. Inicialmente foi acordado entre a Prefeitura Municipal de Quixadá e as Instituições a concessão de condições para transportar os alunos do Centro ao Cedro, todavia, alunos reclamam de constante falta de transportes, resultado, ônibus superlotados.

Desde que iniciou-se as atividades nestas IES, houve imensos problemas quanto ao fornecimentos de transportes, o que tem tornado a vida acadêmica dos alunos totalmente prejudicada. “A única e mais importante solicitação a prefeitura foi realizada ao longo do tempo por nós discentes da UFC e do IFCE, foi à construção de forma que possibilitassem condições de estudar, ou seja, dar-nos transportes”, destacou Diego Luan, Diretor de Relações Públicas do Centro Acadêmico de Sistema de Informação da UFC.

Com a superlotação, os alunos se sentem prejudicados, bem como atrasos e pondo em risco a segurança e a integridade física dos mesmos. Segundo os universitários, os ônibus fornecidos não suprem a quantidade de vagas necessitadas, além de má qualidade dos transportes. Denunciam ainda que os mesmos circulam em velocidades extremamente perigosas e ainda não fazem todas paradas necessárias, com isso, muitos estudantes perdem aula.

Atualmente no campus da UFC e do IFCE de Quixadá tem no total mais de um mil discentes. A UFC recentemente deu inicio ao funcionamento do restaurante universitário, disponibilizando refeições durante o dia (almoço) e a noite (jantar), com intuito de apoiar a permanência do aluno do ambiente universitário, para diminuir o ócio e promover atividades que elevem a produção de pesquisa, ensino e extensão. E é fato que a falta de transporte para o Restaurante Universitário é uma problemática enorme para que a universidade consiga realizar essa permanência.

Outro problema enfrentando é com relação à rodovia que recebeu milhões para ser construída com ciclovias, acabou finalizada sem a via.

“A partir da dificuldade de resolução deste problema, que hoje podemos dizer de forma convicta que é o nosso maior problema, por impedir nossa formação de ser realizada. Resolvemos então construir o Movimento dos Estudantes Sem Ônibus, como forma de reivindicação do movimento estudantil de Quixadá para relembrar que a educação é uma porta forte para mudar a realidade desta região, trazendo formação publica e de qualidade para nosso povo”, destacou o líder estudantil.

 


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