Graças à Unicatólica, alunos do sertão trabalham até para Boston e ganham em dólar: ‘faço meu próprio horário’

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Eurico trabalha de casa para o Uol (Foto: arquivo pessoal)

Quixadá: Boston é a capital do estado americano de Massachusetts. A cidade tem quase 5 milhões de habitantes e a maioria deles ganha em média 39 mil dólares, considerado a renda per capita de lá. Numa cidade dessas proporções, não falta quem tenha capacidade de trabalhar, mas foi um cearense de apenas 19 anos de Banabuiú, que os executivos de uma empresa em Boston escolheram, graças ao conhecimento que o jovem adquiriu fazendo o curso de Sistemas de Informação da Unicatólica.

Do computador de sua casa em Banabuiú, João Pedro Moreira de Aquino acessa os sistemas de uma startup sediada no estado americano, que criou um aplicativo de notícias de esportes. “Sou desenvolvedor black end. Eu consumo informações dos times, pego as informações de jogos, então eu faço um programa para compilar as informações de todos esses jogos. Todos esses dados eu mapeio e coloco no aplicativo onde trabalho“, explica.

O garoto concluiu agora o terceiro semestre do curso de Sistema de Informação, e enquanto muitos ralam o mês por um salário mínimo, João que ainda não está nem na metade do curso, já ganha bem mais do que isso e, pasme: recebe em dólar trabalhando no conforto de casa, bem no meio do Sertão Central, sendo o próprio patrão. “Eu que escolho meu horário de trabalho, eu só preciso entregar o que eles pedem“, afirma João ao Revista Central.

Graças ao curso de Sistemas de Informação da Unicatólica jovens espalhados por várias cidades do sertão cearense, estão tendo vidas transformadas. Se em muitas áreas o mercado de trabalho está acirrado, quem conclui o curso sai da Unicatólica com o diploma debaixo do braço e a azulzinha assinada, como é o caso de Eurico Magalhães, de 24 anos, que mora em Quixadá. Ele concluiu a faculdade neste semestre e há cinco meses trabalha no Uol, a forma empresa pioneira de internet brasileira.

Atualmente eu sou desenvolvedor sênior em um projeto em parceria com a Vivo. Eu faço desenvolvimento de um sistema para eles, voltado para a área de captura de usuários para serviços que eles estão remodelando“, diz. Sequer tinha defendido seu TCC, Eurico já era chefe de outras quatro pessoas no Uol, com um salário bem generoso, mas que ele não revela. “(risos) Vou deixar em oculto, mas é bem bacana. Pra mim que nem conclui a graduação, comparando com pessoas concursadas, já é bem mais elevado”.

Essa realidade é a de muitos que cursam Sistemas de Informação na Unicatólica. A área é promissora e com um mercado aquecido, que garante a mudança de vida dos alunos e concludente. “Sem a Unicatólica eu acho que não conseguiria meu trabalho, e também estudar e trabalhar que é o mais importante“, afirma João Pedro. Eurico complementa, afirmando que o curso lhe deu oportunidades graças ao preparo adquirido. “Sempre visei isso desde quando entrei na faculdade, para que quando as oportunidades surgissem eu tivesse um pé a frente da concorrência“.

Para Daniel Sales, coordenador do curso de sistema de informação da Unicatólica, os alunos são preparados para desenvolverem soluções inovadoras e tecnológicas, que atendam às demandas da sociedade em geral. “A matriz foi reformulada e em 2022.2 disciplinas que condizem com as exigências do mercado de trabalho serão inseridas”, explica Sales. O Centro Universitário dispõem de uma estrutura de excelência, com seis laboratórios de informática, um de robótica, um de automação, além do espaço SmartCatólica, “que tem como objetivo, fomentar nos alunos a construção e desenvolvimento de ideias inovadoras envolvendo a tecnologia, no intuito de orientar os discentes a criarem possíveis startups”, pontua.

E no que depender de oportunidade, trabalho é o que não deve faltar no mercado, já que uma projeção da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), estima que até o ano de 2025, haverá um déficit de meio milhão de profissionais de TI, ou seja, muitas vagas e poucas pessoas para ocupa-las. “o curso tem grande representatividade a nível estadual e até nacional, e nossa intenção é aumentar ainda mais o índice de empregabilidade e colaborar com o avanço da sociedade”, afirma o coordenador.