Criança com tumor no rosto precisa de remédio de R$ 40 mil, e mãe pede ajuda

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Marcela pede ajuda para consegui comprar o remédio da filha Maria Helena. — Foto: Arquivo pessoal

A mãe da pequena Maria Helena Marcelino Pereiro, um ano e um mês, de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, pede ajuda para comprar uma medicação para a filha, diagnosticada com um câncer do tecido fibroso raro, que acabou causando um tumor gigante do rosto da criança.

Conforme Marcela Lima da Silva, de 18 anos, a filha deve tomar dois frascos do medicamento Larotrectinibe, de R$ 40 mil cada, para tratar o fibrossarcoma infantil e poder realizar a cirurgia de retirada do tumor, que já cobriu parte do rosto de Maria Helena.

A jovem não trabalha e mora com a filha na casa da avó da criança, com o irmão e uma sobrinha. A renda da família é de R$ 300, do benefício do programa do governo federal.

Maria Helena faz acompanhamento no Centro Pediátrico do Câncer da Associação Peter Pan; uma vez por semana ela viaja com a mãe de Maranguape para a Fortaleza para fazer sessões de quimioterapia. O traslado é feito em um veículo da prefeitura da cidade onde ela mora.

Conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), os medicamentos para a Assistência Oncológica no Sistema Único de Saúde (SUS) de média e alta complexidade não estão inseridos no grupo de financiamento dos Componentes da Assistência Farmacêutica.

“Esses fármacos fazem parte do grupo da Alta e Média Complexidade, sendo a coordenação do fornecimento feita pela Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde (SAES/MS). A Sesa acompanha a demanda de cada paciente, para que receba o tratamento adequado”, afirma a Sesa.

Marcela afirma que teve uma gravidez tranquila, sem complicações. Após nascer, a filha foi diagnosticada com um hemangioma, tumor vascular benigno causado por um crescimento anormal de vasos sanguíneos, que geralmente não causa danos.

“Ela ficou internada e com dois meses fez a cirurgia de retirada hemangioma, no [Hospital Infantil] Albert Sabin”, relata a mãe.

Cinco meses após a primeira cirurgia, a criança voltou a apresentar um caroço na face, diagnosticado como o câncer. “Em maio começou a aparecer um carocinho no rosto e foi feita a biópsia, que constatou a doença”, disse Marcela.

Com informações do G1