Boa Viagem e Madalena devem explicar como farão para aplicar 2ª dose da Coronavac em idosos

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Cidade de Boa Viagem deverá informar plano que garanta aplicação de segunda dose aos já imunizados com a coronavac (Foto: divulgação)

Região Central: Os municípios de Madalena e Boa Viagem passaram a ser incluídos na lista do Ministério Público do Ceará (MPCE) que notifica as cidades para que expliquem como vão garantir a aplicação da segunda dose nos pacientes que fazem parte do grupo prioritário e que já tenha tomado a primeira dose.

A informação foi confirmada pelo órgão em nota enviada à imprensa. Na primeira lista, divulgada pelo MPCE, havia apenas 18 municípios que deveriam informar como iriam garantir a segunda dose de coronavac nos idosos que já tinham recebido a primeira dose. Nesta segunda-feira (3) este número saltou para 29, onze cidades a mais.

Amontada, Banabuiú, Barbalha, Baturité, Caucaia, Choró, Croatá, Fortaleza, Frecherinha, Graça, Guaraciaba do Norte, Iguatu, Independência, Itaitinga, Itapipoca, Jati, Madalena, Maranguape, Mauriti, Palmácia, Penaforte, Porteiras, Quixadá e São Benedito. Até esta segunda-feira (03/05), outros cinco municípios entraram para a lista: Acopiara, Boa Viagem, Juazeiro do Norte, Massapê e Quixelô.

O MPCE defende a ideia que os municípios sejam notificados para que façam cumprir o Plano Nacional de Imunização (PNI), promovendo a inclusão de seus resultados no sistema unificado da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (SESA) Saúde Digital. Cada município deve adotar providências para garantir a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Os municípios devem cumprir os critérios prioritários de vacinação previstos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO Covid), pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) e pelo Plano Estadual, com registro de todos os dados, inclusive de aplicação das vacinas da primeira e da segunda dose no Sistema Saúde Digital. As informações devem ser disponibilizadas em tempo real, em integração com os sistemas nacionais (SIPNI) e local (Fastmedic), dando acesso pleno de todos os dados para a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).

O MPCE recomendou, ainda, a divulgação, de modo claro, à população, de todas as informações necessárias para a aplicação da segunda dose como datas limites, informação sobre eventual atraso, prazo limite para aplicação, como proceder em caso de atraso ou erro com aplicação de vacinas diferentes, dentre outras informações pertinentes.