Ciopaer da SSPDS realiza transporte de recém-nascido da Paraíba até hospital no Ceará

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Quixadá: A missão de salvar vidas não para. A agilidade e a expertise das equipes da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) foram fundamentais para a realização de mais um transporte aeromédico, no último domingo (7). Desta vez, a aeronave Fênix 06 realizou a remoção de um recém-nascido de 26 dias da cidade de Patos, na Paraíba, até Fortaleza, no Ceará. Ao todo, desde sexta-feira (5), foram quatro missões do tipo desencadeadas pela coordenadoria.

A aeronave partiu da base de Juazeiro do Norte, na Área Integrada de Segurança 19 (AIS 19) do Ceará. A criança, oriunda de Ipaumirim (AIS 21), no Ceará, foi levada para uma unidade de saúde no município cearense. O bebê possui cardiopatia congênita e seu estado de saúde era considerado grave. Em seguida, ela foi transferida para um hospital em Cajazeiras, na Paraíba. Lá, o recém-nascido foi entubado e levado para Patos, na Paraíba, onde identificaram uma má formação no coração do bebê.

Com isso, a Fênix 06 foi acionada para levar a criança até o Hospital do Coração de Messejana, em Fortaleza (CE). Em razão do tempo e da distância, a Ciopaer providenciou a logística de abastecimento da aeronave, de forma que não comprometesse o tempo da viagem. Um caminhão-tanque com combustível, oriundo da base da Ciopaer de Quixadá, foi até o município de Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte, para abastecimento. Depois, a aeronave seguiu até a Capital cearense, onde a criança foi levada para o hospital.

“A missão envolveu uma logística complexa, com pouso em Patos (PB) para pegar a paciente e no Estado do Rio Grande do Norte para realizar o reabastecimento da aeronave. Dada a distância percorrida, cerca de 340 milhas (equivalente a 629 km), e autonomia da aeronave, foi necessário pouso programado para reabastecimento no município de Pau dos Ferros (RN). Para isso, foi deslocado um caminhão-tanque, que estava na nossa base em Quixadá. Todo esse esforço para fazer jus ao lema da Ciopaer de voar para proteger e salvar. A paciente necessitava de uma cirurgia de urgência, então, o transporte aéreo foi o mais adequado para fazer a remoção”, destacou o capitão Elton Oliveira, relações-públicas da Ciopaer.

Durante a missão foram empregadas equipes da Ciopaer e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Ceará. Foi utilizada uma incubadora na aeronave que possui capacidade de configuração para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea e detém modernos equipamentos.

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