Alerta: Sertão Central tem cinco cidades em nível altíssimo de infecção do coronavírus

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Cinco cidades situadas na região Centro do estado, estão com níveis altíssimos de transmissão do coronavírus. As informações são da plataforma IntegraSus, mantida pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), e computados pelo jornal Diário do Nordeste. Os dados acendem a luz de alerta para o fato de que, mesmo com a chegada das vacinas, a população ainda precisa manter critérios de cuidado.

Conforme os dados, por ordem alfabética, as cidades que estão no nível altíssimo de transmissão são: Canindé, Caridade, Ibaretama, Ibicuitinga e Mombaça. No total 47 municípios do Ceará se encontram sob essa mesma condição, destes, cinco fazem parte do Sertão Central. No nível Alto, um a menos do que o nível na qual se encontram as cinco cidades acima, estão Deputado Irapuan Pinheiro, Paramoti e Quixadá.

As cidades de Choró e Solonópole estão vivendo o que o IntegraSUS considera como situação normal, ou seja, por lá a pandemia está controlada e não há razões para ações mais incisivas, desde que não haja um relaxamento por meio da população. Banabuiú, Boa Viagem, Madalena, Milhã, Piquet Carneiro, Pedra Branca e Quixeramobim se enquadram em situação moderada.

Juntas, as cidades que se encontravam em situação de alta ou altíssima representavam 107 de um total de 184 municípios cearenses. Os dados se referem ao levantamento do jornal realizado até a última quarta-feira (20).

Para a categorização, o IntegraSUS considera dados registrados nas duas primeiras semanas epidemiológicas de 2021, ou seja, entre os dias 3 e 16 de janeiro. Entre as informações analisadas pela plataforma, estão os números de casos diários, de internações, de testes positivos, de mortes e de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ocupadas.

Apesar da chegada das doses iniciais para a imunização da população contra o coronavírus, a Sesa tem chamado atenção para o fato de que isso ainda não significa que a população passe a adotar um relaxamento em seu comportamento. As doses estão sendo aplicadas, principalmente, em profissionais da saúde e não na população com um todo, o que justifica o alerta.