Mãe e filhas cearenses que estavam desaparecidas são encontradas em São Paulo

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Três dias sem fazer nenhum contato com os familiares. Esse foi o tempo que mãe e filha de apenas dois anos de idade ficaram sem comunicação após informarem a parentes que estavam indo para uma festa de aniversário no bairro Nova Metrópole, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, no último dia 3 de outubro. Após diligências da 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e troca de informações com parceiros estaduais e municipais no Ceará e em São Paulo, mãe e filha foram localizadas em Guarulhos, São Paulo, na noite da última terça-feira (6).

Familiares da vítima fizeram contato com a 12ª Delegacia do DHPP, no dia 4 de outubro, relatando sobre o desaparecimento de mãe e filha. Com o levantamento das primeiras informações, os policiais civis descobriram que as vítimas se deslocaram para o Aeroporto Internacional de Fortaleza com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Imediatamente, foi dado início à busca ativa com os parceiros da unidade policial especializada em casos de pessoas desaparecidas no Ceará, entre eles a Guarda Municipal de Fortaleza.

A 12ª Delegacia do DHPP fez contato com 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo e com a equipe técnica do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP) do Ceará e de São Paulo, mobilizando toda a rede de proteção social, com o objetivo de localizar o paradeiro da mulher e da criança. Além disso, as informações foram compartilhadas com funcionários do terminal de passageiros do aeroporto internacional e com a Guarda Municipal de Guarulhos.

As vítimas foram localizadas após diligências da Delegacia de Desaparecidos de São Paulo, que conduziram mãe e filha em segurança para prestar esclarecimentos acerca da investigação do paradeiro delas no Ceará e para fazer contato com os familiares no Ceará. De acordo com a família, a mãe da criança foi diagnosticada com déficit cognitivo e precisaria de cuidados especiais, porém não era interditada. Os nomes foram omitidos para preservar a identidade dos envolvidos.