Diocese de Quixadá autoriza retorno de missas presenciais a partir de 16 de agosto

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Missas sem fiéis: realidade nas paróquias da Diocese, como em Banabuiú; retorno acontece dia 16 de agosto (Foto: Pascom)

Quixadá: em carta aberta à comunidade religiosa, o bispo da Diocese de Quixadá, Dom Ângelo Pingnoli, afirmou que as missas celebradas de forma presencial nas paróquias da Diocese devem retornar a partir do dia 16 de agosto. A decisão foi tomada após uma reunião com o conselho de presbíteros da Diocese. O comunicado de Dom Ângelo foi divulgado na última quinta-feira (16).

Será a primeira vez, desde o início da pandemia do novo coronavírus, que as igrejas das 14 paróquias da Diocese poderão reabrir e celebrar novamente com fiéis estando presente. O retorno das celebrações deve acontecer gradualmente, cabendo a cada padre de sua cidade, determinar o horário e quais as condições deverão ser consideradas para que o retorno das celebrações ocorram de forma segura e organizada.

Na carta Dom Ângelo afirmou que na reunião com o Conselho foram discutidas questões como os protocolos de reabertura das atividades religiosas elaboradas pelo Governo do Estado, as condições estruturais de cada paróquia e as providências que desde já devem ser tomadas. Cautelosamente, o bispo ainda considerou as condições da pandemia, que são diferentes em cada cidade e disse que em algumas delas, a depender de como esteja a situação de casos positivos de pacientes, “é possível que certos ambientes nossos, por ora, não tenham as condições adequadas e talvez tenhamos que aguardar mais um tempo”.

Em carta, Dom Ângelo afirmou que questões de segurança serão consideradas para preservar vida dos fieis (Foto: Pascom)

Ainda no decorrer da carta aberta à comunidade cristã, que também está disponibilizada para leitura completa no site da Diocese, Dom Ângelo lembrou do período em que as celebrações precisaram ser suspensas, em função da preservação da vida humana, como sendo uma das missões também da igreja. “A opção pela vida nos impôs uma certa renúncia às celebrações litúrgicas presenciais, mesmo sabendo que as liturgias são tão caras e necessárias para a sobrevivência da comunidade e da fé”, mas se disse contente e satisfeito com a numerosa quantidade de fiéis que acompanhou as celebrações através de transmissões ao vivo pelas redes sociais.

Por fim, o bispo ainda reforçou, enquanto porta-voz da igreja no Sertão Central, que em relação as exigências necessárias para as fases de reabertura nos diversos setores, também a igreja está atenta “para gradualmente nos adequar ao momento e não colocar em risco a vida das pessoas”. Frisou que embora possa ter discernimento pessoal e autonomia dentro da diocese, tem seguido as recomendações da CNBB a nível de Brasil e reforçou que os padres e diáconos das paróquias “adquiram conhecimento necessário dos protocolos de reabertura” para que sejam firmes no repasse do recado aos fieis.