Cogerh conclui obra que corrigiu defeito na parede do açude de Piquet Carneiro

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Obras do São José II foram concluídas na última semana (Fotos: Cogerh)

Região Central: a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) concluiu os serviços de recuperação de parte da estrutura do açude São José II, no município de Piquet Carneiro. Finalizada na última quarta-feira (17), a obra teve duração de pouco mais de dois meses, com início dos trabalhos ainda em abril. O investimento na manutenção da barragem foi de aproximadamente R$ 200 mil.

Conforme inspeção realizada pelo setor de Segurança e Infraestrutura da Companhia, a barragem apresentou algumas erosões na estrutura do talude de jusante. Segundo a gerente de Segurança e Infraestrutura da Cogerh, Itamara Taveira, os serviços concentraram-se na “recuperação do talude de jusante , do coroamento e da caixa de saída da tomada d’água, além de recuperações no sistema de drenagem superficial da barragem”, explicou Itamara.

Mais de R$ 200 mil foram investidos na obra.

Para o trabalho de recuperação da parte afetada, foram aplicadas injeções de calda de solo e feitos serviços de compactação e aterro no local. Manutenções como esta são atividades de rotina na gestão de segurança de barragens executada pela Cogerh. Para isso, são realizadas inspeções sistemáticas das barragens mantidas pelo Estado para detectar as possíveis anomalias, com ajuda dos escritórios regionais da companhia espalhados pelo estado.

O defeito na barragem do açude foi listado em um relatório da Agência Nacional das Águas (ANA) que em 2017 aponto que 10 açudes do Ceará apresentavam problemas em suas estruturas, entre eles o São José II. O relatório é parte do Relatório de Segurança de Barragens (RSB), o mais confiável estudo sobre as condições de barragens, açudes e barramentos do País. Dentre os principais problemas encontrados nas barragens cearenses, destacaram-se naquele ano erosõesfissuras e os afundamentos. 

O Diretor de Operações da companhia, Bruno Rebouças, explica a existência de um contrato pensado pela Cogerh para ser acionado a qualquer momento que demande emergência. “Alguns reparos necessitam de um serviço de engenharia mais especializado, como é o caso destas barragens. Para isso mantemos contratos que visam a execução de obras de reparo e agilizam todo o processo, garantindo maior segurança”, esclareceu Rebouças.