Prédio da prefeitura de Granjeiro é atacado a tiros durante a madrugada desta sexta-feira (22)

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Vidraças da parte de trás do prédio da prefeitura de Granjeiro ficou estilhaçado pelos tiros (Foto: reprodução)

Criminosos atacaram durante a madrugada o prédio da prefeitura de Granjeiro, cidade da região do Cariri. Conforme informações de testemunhas, o ataque teria comprometido vidraças e portas que dão acesso ao prédio da Secretaria de Educação, que fica na parte detrás da Prefeitura. O ataque foi confirmado pela Polícia Militar da cidade. Ninguém ficou ferido.

Populares confirmaram, em grupos de conversas instantânea da cidade, que o ataque teria começado por volta de 2h20 da manhã. Barulhos de tiros foram ouvidos em alguns pontos do Município e geraram apreensão na população. Ainda conforme o relato de pessoas da cidade, os suspeitos do ataque seriam dois homens. Eles ainda não foram identificados.

O prefeito da cidade, Ticiano Tomé, de pronunciou à imprensa sobre o caso. Ele disse condenar a atitude dos criminosos e manifestou seu apoio ao trabalho da Polícia para que o caso em breve seja elucidado e os autores punidos. Não há informações sobre o fato que teria motivado o atentado contra o prédio público.

Na última quarta-feira (20) a Câmara de Granjeiro iria votar a cassação do prefeito Ticiano Tomé, mas a sessão legislativa foi suspensa por decisão liminar concedida pelo juiz Judson Pereira Spindola, da comarca de Caririaçu. No mesmo dia, em função da decisão, o jornal O Povo noticiou que uma aglomeração de pessoas se formou em frente à praça da cidade, após a cidade tomar conhecimento da decisão da justiça sobre a sessão da Câmara. Ambulâncias percorreram as principais ruas da cidade com a sirene ligada.

“Ao lado do pai, Vicente Félix, o gestor (Ticiano Tomé) é dos principais suspeitos de envolvimento no assassinato do antecessor, o ex-prefeito João do Povo, assassinado a tiros no fim de 2019, quanto fazia caminhada próximo ao açude da cidade”, afirmou o jornal O Povo. Ticiano era vice do prefeito morto. “Se tivesse ocorrido a votação, a maior probabilidade era de que o mandato do atual prefeito fosse cassado, já que o plenário é composto por nove vereadores, dos quais seis são oposição”, detalhou o jornal.