Prefeito de Quixadá cria 11 cargos comissionados e vereadores aprovam em plena crise do Coronavírus

compartilhar no:
O projeto se baseia em uma portaria de 2005, segundo explicou a médica Francimeire (foto: reprodução)

Quixadá: O prefeito municipal Ilárío Marques continua sua busca incessante em criar cargos para ofertar a seus aliados. Garantindo assim, mais apoio político para a sua base governamental e eleitoral. Nesta semana, ele enviou para Câmara de Vereadores projeto de Lei n°. 02/2020, para instituir os cargos de gerente de unidade básica de saúde e ouvidor do SUS.

No projeto, Ilário proibiu que o Gerente de Unidade Básica de Saúde seja algum integrante das Equipes vinculadas à Unidade em que exercer o cargo, justamente para que assim seja ofertado a mais pessoas, gerando despesas para os cofres municipais.

O outro cargo é a criação da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde-SUS, que visa receber, examinar e encaminhar reclamações, críticas, apreciações, comentários, elogios, pedidos de informações e sugestões sobre as atividades devolvidas pelas equipes Assistenciais do SUS de Quixadá.

O projeto cria 10 cargos chamados de Gerente de Unidade Básica de Saúde, cuja remuneração será de R$ 2.500 (dois mil e quinhentos reais mensal), já Ouvidor do SUS terá vencimento de R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais mensal).

O projeto foi aprovado pelos vereadores de Quixadá, gerando mais despesas para os parcos recursos públicos em plena crise que a saúde enfrenta com a pandemia do Coronavírus, mas o importante é garantir empregos para os aliados.

O projeto se baseia em uma portaria de 2005, do Ministério da Saúde, segundo explicou a médica Francimeire.

A nomeação é de livre iniciativa do prefeito Ilário Marques não passando qualquer seleção pública. O gestou usou a pandemia como meio para aprovação do projeto.

É importante destacar que esses cargos não são essenciais para o momento, como contratação de médicos, enfermeiros, técnicos e demais pessoas envolvidas no combate a pandemia da COVID-19.

Curiosamente, os vereadores aprovaram o projeto e não deram publicidade, inclusive a oposição ficou em total silêncio.