Sem água, abandonado e incendiado – Cedro, um tristeza sem fim

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Um fim de semana triste para todos os quixadaenses, com a inaceitável noticia de um incêndio, aparentemente criminoso a margem do açude centenário Cedro, um dos patrimônios da Unesco. Totalmente sem água, o Cedro amargou ainda um grande incêndio que atingiu as árvores que ficam por atrás da exuberante parede.

O chefe de gabinete e futuro secretário de turismo de Quixadá, Pedro Baquit prometeu uma rigorosa investigação. “Sei que qualquer galho que venha a ser destruído, naquele que é o maior símbolo Turístico da nossa cidade, é um enorme prejuízo para todos nós. Porém, as proporções do incêndio foram pequenas e foram controladas pelo corpo de bombeiros, a tempo de não matar árvores centenárias que são um patrimônio histórico e natural da nossa cidade. Ressalto que, nós vamos buscar as autoridades competentes para investigar o motivo do incêndio”.

 O radialista Wanderley Barbosa criticou o abandono do local, “temos uma cidade onde as autoridades não têm compromisso coletivo, a impunidade é quem sempre manda”, comentou em referencia ao assunto.

O ambientalista Osvaldo Andrade foi além e classificou como uma tragédia: “Será que teremos que ver tombar a última árvore centenária da alameda do cedro para uma ocupação bizarra e predatória do patrimônio natural dos brasileiros?” fez a sua indagação.

Há muitos anos, o maior símbolo da região foi se deteriorando, sem que o poder público tomasse as devidas providencias. Espera-se uma imediata posição do Ministério Público Federal, para investigar e punir quem praticou tal crime ambiental e contra o patrimônio cultural.

 

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